Menu
NARRAR A EXPERIÊNCIA VIVIDA

NARRAR A EXPERIÊNCIA VIVIDA

com Julia Dantas

Qual a diferença entre narrar uma história ficcional e narrar uma experiência vívida de fato? Quem escreve pode lidar com essa questão a partir de algumas estratégias. Por exemplo, as maneiras diversas de fazer com que os leitores se coloquem no lugar da experiência narrada, sentindo, até o limite do possível, como se também a tivessem vivido. Vale a pena também conhecer e explorar as diferenças de efeito, os contrastes de tom e as variações estruturais entre textos de ficção e de não ficção.

Estas são algumas estratégias que serão trabalhadas neste escritório, passando pela literatura de Annie Ernaux e Elena Ferrante, para analisar como é possível serem ambas narradoras mesmo sendo tão diferentes. Também vamos ler trechos dos diários de Kafka, Virginia Woolf e Atef Abu Saif para refletir sobre por que relatos de memória tendem a ser fragmentados, contraditórios, hesitantes, passando longe do arco narrativo linear e seguro que encontramos em algumas ficções.

A cada encontro, os participantes serão convidados a escreverem fragmentos que explorem essas ideias e procedimentos, reforçando a aposta de que o gesto mais humano de que somos capazes é de compartilhar histórias.

 

Se você não puder participar de algum dos encontros, não há problema, eles são gravados e enviados aos participantes.

 

Datas

19 de novembro a 3 de dezembro, terças

Horário

19 às 21h

Plataforma

Google Meet

Atenção: Se este for um curso na modalidade Online, até 2h antes do início do curso você receberá as informações de acesso por e-mail.

R$ 450 5x sem juros no cartão de crédito

Inscrições abertas

Julia Dantas é autora de Ruína y Leveza (Dublinense, 2015, finalista do Prêmio São Paulo de Literatura), Ela se Chama Rodolfo (DBA, 2022, vencedor dos prêmios Livro do Ano da AGEs e Academia Rio-Grandense de Letras) e A Mulher de Dois Esqueletos (Dublinense, 2024). Organizou o blog Diário da Pandemia, que reuniu relatos de mais de duzentas pessoas, e seu testemunho sobre a enchente no Rio Grande do Sul, neste ano, deu origem ao Diário da Enchente.